Rosalba Nable, mãe de Isis Valverde, repercutiu recentemente após assumir um relacionamento com um homem 24 anos mais jovem, entretanto, o namoro durou pouco tempo. No Instagram, nesta segunda-feira, 3, ela desabafou sobre comentários etaristas que recebeu durante o período.

“Eu tenho um nome: Rosalba. Nasci em 05/11/63, portanto, não tenho 57 anos, tenho 59. Sou pedagoga, bacharel em Direito (não sou advogada), tenho 3 especializações, sou concursada e trabalho há 32 anos no TJMG. Fui casada por 29 anos e tenho uma filha. Já sou avó. Sou também totalmente independente, livre, solteira – soletrem – S O L T E I R A e não devo nada a ninguém. Tenho uma identidade. Uma personalidade forte e consolidada. Boa saúde, exames e plano de saúde em dia e passo bem, obrigada”, iniciou.

Na sequência, ela rebateu as críticas sobre sua idade. “Virei assunto por ser ‘mãe’. Fato. E outra, eu não preciso que me ‘defendam’, não. Posso fazer isso sozinha. Mas neste caso, me ‘defender’ de quê mesmo? Fiz algo errado? Prejudiquei alguém? Estamos falando de etarismo em 2023. Este é o tema que merece o foco. Não sou eu. E me veio a lembrança de minha mãe, que foi prefeita, diretora e professora. Uma mulher de inúmeras qualidades. Mas que também foi a primeira mulher divorciada dessa cidade – o detalhe importantíssimo que era mencionado antes de qualquer coisa, quando falavam dela. E vejo que nada mudou nesses anos todos”, refletiu.

Rosalba lamentou que mesmo após 40 anos, ainda há preconceito com a idade. “Olhem a proporção que tomou isso tudo só porque estou viva, plena e feliz. Não pode? Quem disse? E ainda há quem sussurre que foi proposital, que ‘é só não publicar’. Gente, a página é minha. Faço o que quiser. Publico o que eu desejar. Apago quando bem entender”, pontuou.

A mãe de Isis Valver destacou ter a conta no Instagram desde 2017, sem nenhuma intenção de chamar a atenção de absolutamente ninguém. “Que chato ser julgada por pessoas que nem me conhecem. A sorte é que tais julgamentos não acrescentam absolutamente nada em minha vida. Nem tiram. Só que esses holofotes preconceituosos acenderam, mais uma vez, a fogueira que nos queima, desde sempre. Muitas mulheres se sentiram machucadas, ofendidas e magoadas e vieram aqui se unir. A ferida que nunca fecha, sangra. A dor mundial que nos anula e nos coloca sempre pra baixo – sempre culpadas, sempre atacadas – nunca vai parar de doer”, declarou.

“Apesar de não estarmos mais na idade média, esse tempo todo não é suficiente para que sejamos vistas com o mínimo de respeito. Pois bem, somos 35,6k. Eu não vou me calar. Não vamos nos calar. Nos deixem em paz”, finalizou Rosalba.