27/11/2021 - 1:17
Ana Regina Agostinho, mãe de José Porfirio de Brito Júnior, copiloto do bimotor que desapareceu no mar entre Paraty (RJ) e Ubatuba (SP), na última terça-feira (24), disse que acredita que o filho esteja vivo em alguma ilha.
Em entrevista à TV Bandeirantes, ela afirma que o filho é um excelente nadador e que saberia como sobreviver em acidente desse tipo.
“Tenho certeza que meu filho está em alguma ilha, pelo perfil dele. Ele é um menino que nada muito bem, um garoto que pratica esporte, é surfista”, disse Ana Regina em entrevista ao programa “Brasil Urgente”.
Ela conta que o filho ensinou para ela e para a irmã o que deveria ser feito caso ocorresse uma queda de avião no mar.
“Eu morro de medo de mar, estou no mar atrás dele por ele. Ele o tempo todo ensinava para mim e para a irmã como que deveria fazer em uma queda de avião dentro do mar. O que tinha que fazer, para a gente seguir as correntezas, que a gente tinha que boiar. Eu sei que meu filho está em alguma ilha, que ele se abrigou em alguma ilha”, disse.
Desde o desaparecimento do avião, as buscas estão sendo feitas no mar com a ajuda de um barqueiro de Paraty. A família de José Porfírio achou uma das poltronas do avião.
Nesta quinta-feira (25), a FAB (Força Aérea Brasileira) resgatou um corpo que foi identificado como sendo do piloto Gustavo Calçado Carneiro, de 27 anos.
O avião bimotor saiu às 20h30 do Aeroporto dos Amarais, em Campinas, interior de São Paulo, e pousaria no Aeroporto de Jacarepaguá, zona oeste do Rio. A torre de controle do aeroporto de destino perdeu contato com a aeronave às 21h40. Familiares dos ocupantes mobilizaram bombeiros e Marinha para o início das buscas.
Além de piloto e copiloto, estava no avião um passageiro identificado apenas como Sérgio, que, assim como José Porfírio, ainda não foi localizado.
O avião pertencia à família de José Porfírio e, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), estava em condições regulares, com autorização para voo noturno.
*Com informações do Estadão Conteúdo
