PEQUIM, 14 SET (ANSA) – O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, iniciou nesta quinta-feira (13) uma visita de quatro dias a Pequim, na China, em busca de apoio para combater a crise economia e social que atinge o país sul-americano.   

“China e Venezuela devem potencializar a sua recíproca e amigável confiança e impulsionar a cooperação de mútuo benefício”, disse o presidente chinês, Xi Jinping após receber o homólogo venezuelano na capital chinesa.   

Antes das reuniões institucionais, Maduro visitou o túmulo do líder chinês Mao Tsé-Tung (1893-1976) no mausoléu erguido em homenagem o líder da Revolução Cultural no país (1966-1976) na praça Tianmen.   

“Estamos iniciando esta visita de Estado da melhor maneira possível, porque viemos render homenagens ao grande comandante Mao Tsé-Tung”, disse o presidente sul-americano em comentário exibido pela rede de televisão venezuelana VTV. “Fiquei muito comovido porque me lembrei realmente de um dos fundadores do século XXI multipolar”, acrescentou Maduro, que se inclinou três vezes em frente ao túmulo do ex-mandatário chinês. “A China é nossa irmã mais velha”, completou.   

Na última década, a China fez empréstimos que somam US$ 50 bilhões ao país sul-americano, que foram parcialmente pagos com petróleo. Deste valor, cerca de US$ 20 bilhões ainda não foram quitados. Maduro espera voltar da China com uma linha de crédito de mais US$ 5 bilhões e a extensão de prazo para o pagamento de juros da dívida.   

“Graças à sólida relação Venezuela-China, hoje a Venezuela está de pé, está batalhando e está em melhores circunstâncias do que jamais esteve”, afirmou o presidente sul-americano.   

Durante a reunião com o presidente chinês e outras autoridades, os dois países assinaram memorandos sobre a cooperação para criação de uma rota de comércio de seda para conectar por mar e terra Ásia, Oriente Médio, Europa, África e Américas. O presidente também se reuniu com o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Li, com quem assinou 28 acordos de cooperação nas áreas de energia e mineração.   

Essa é a primeira viagem internacional de Maduro desde explosão de um drone carregado de explosivos durante uma parada militar em Caracas, no último dia 4 de agosto. A inflação no país pode chegar a um milhão por cento até o fim do ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em agosto, Maduro anunciou um plano econômico que instituiu uma nova meda, o “bolívar soberano” e aumentou o salário mínimo em 3.400%. (ANSA)

PEQUIM, 14 SET (ANSA) – O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, iniciou nesta quinta-feira (13) uma visita de quatro dias a Pequim, na China, em busca de apoio para combater a crise economia e social que atinge o país sul-americano.   

“China e Venezuela devem potencializar a sua recíproca e amigável confiança e impulsionar a cooperação de mútuo benefício”, disse o presidente chinês, Xi Jinping após receber o homólogo venezuelano na capital chinesa.   

Antes das reuniões institucionais, Maduro visitou o túmulo do líder chinês Mao Tsé-Tung (1893-1976) no mausoléu erguido em homenagem o líder da Revolução Cultural no país (1966-1976) na praça Tianmen.   

“Estamos iniciando esta visita de Estado da melhor maneira possível, porque viemos render homenagens ao grande comandante Mao Tsé-Tung”, disse o presidente sul-americano em comentário exibido pela rede de televisão venezuelana VTV. “Fiquei muito comovido porque me lembrei realmente de um dos fundadores do século XXI multipolar”, acrescentou Maduro, que se inclinou três vezes em frente ao túmulo do ex-mandatário chinês. “A China é nossa irmã mais velha”, completou.   

Na última década, a China fez empréstimos que somam US$ 50 bilhões ao país sul-americano, que foram parcialmente pagos com petróleo. Deste valor, cerca de US$ 20 bilhões ainda não foram quitados. Maduro espera voltar da China com uma linha de crédito de mais US$ 5 bilhões e a extensão de prazo para o pagamento de juros da dívida.   

“Graças à sólida relação Venezuela-China, hoje a Venezuela está de pé, está batalhando e está em melhores circunstâncias do que jamais esteve”, afirmou o presidente sul-americano.   

Durante a reunião com o presidente chinês e outras autoridades, os dois países assinaram memorandos sobre a cooperação para criação de uma rota de comércio de seda para conectar por mar e terra Ásia, Oriente Médio, Europa, África e Américas. O presidente também se reuniu com o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Li, com quem assinou 28 acordos de cooperação nas áreas de energia e mineração.   

Essa é a primeira viagem internacional de Maduro desde explosão de um drone carregado de explosivos durante uma parada militar em Caracas, no último dia 4 de agosto. A inflação no país pode chegar a um milhão por cento até o fim do ano, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em agosto, Maduro anunciou um plano econômico que instituiu uma nova meda, o “bolívar soberano” e aumentou o salário mínimo em 3.400%. (ANSA)