CARACAS, 1 SET (ANSA) – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou nesta segunda-feira (1º) que oito navios de guerra dos Estados Unidos e um submarino estão com 1,2 mil mísseis apontados em direção do país sul-americano.
O líder chavista, que participou hoje de uma rara coletiva de imprensa, apontou que as ações americanas se estabelecem como a “maior ameaça à América Latina do último século”.
“Caso a Venezuela for agredida, passaria imediatamente ao período de luta armada em defesa do território nacional e da história e do povo da Venezuela”, declarou Maduro.
O mandatário avaliou que “após ter tentado em vão todas as formas de guerra híbrida”, os Estados Unidos decidiram aplicar “pressão militar máxima”, posicionando sua frota no Mar do Caribe.
Maduro, contudo, garantiu que a Venezuela “não cederá às ameaças e chantagens da Casa Branca” e que Caracas responderá ao envio de militares com “máxima preparação defensiva”.
O governo de Donald Trump enviou embarcações de guerra para perto da costa venezuelana com o argumento de combater o narcotráfico. Washington, que acusa Maduro de envolvimento com organizações terroristas latino-americanas para “trazer drogas mortais e violência” aos EUA, aumentou a recompensa pela captura do líder de Caracas para US$ 50 milhões. (ANSA).