Aos 58 anos, até mesmo uma lenda da música pop como Madonna pode se sentir oprimida pelo sexismo vigente e por aqueles que reprovam a juventude de seus amantes.

“Me senti oprimida”, admitiu a cantora à revista Harper’s Bazaar.

“Em grande parte se deve ao fato de que sou mulher, mas também porque me nego a levar uma vida convencional. Criei uma família pouco convencional”, afirmou Madonna, acrescentando: “Tive parceiros sexuais que eram três décadas mais jovens que eu. Isso incomoda as pessoas. Tenho a impressão de que tudo o que faço incomoda muito as pessoas”.

A artista, que marcou o ritmo dos anos 1980 com “Like a Virgin”, esteve sentimentalmente vinculada a homens com menos de 30 anos e não escondeu isso. Entre eles, o modelo marfinense Aboubakar Soumahoro, o dançarino francês Brahim Zaibat e o holandês Timor Steffens.

Madonna, que tem quatro filhos e foi casada duas vezes, contou que também é alvo de sexismo quando lhe perguntam, frequentemente, por que ela continua em atividade como artista.

“Por acaso alguém chegou para Picasso e disse: ‘Ok, você têm 80 anos, já não pintou quadros demais?’ Não. Estou tão cansada dessa pergunta”, afirmou.

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A cantora, que no ano passado fez uma turnê mundial para promover “Rebel Heart”, seu último álbum, estará novamente na frente das câmeras para realizar o filme “Loved”, cujo roteiro foi escrito por ela, inspirado no romance de Andrew Sean Greer “The Impossible Lives of Greta Wells”.


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