A União Europeia deve evitar uma regulamentação excessivamente restritiva das tecnologias de Inteligência Artificial (IA), disse o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta sexta-feira (17).

O bloco de 27 nações tem trabalhado desde o início de 2023 em sua Lei de Inteligência Artificial, na esperança de chegar a um acordo antes do final desse ano.

“A regulamentação deve ser controlada, e não punitiva, para preservar a inovação”, disse Macron sobre os esforços da UE.

Em uma mensagem de vídeo em um evento de startups em Paris, ele indicou que a nova lei deveria “regulamentar os usos, e não as próprias tecnologias”.

As autoridades políticas do mundo todo enfrentam os desafios de como regulamentar a Inteligência Artificial.

Empresas como a OpenAI, criadora do ChatGPT, afirmam que a tecnologia revolucionará a vida com dispositivos que economizam trabalho e avanços médicos.

Vozes influentes dentro e fora da indústria argumentam, no entanto, que a tecnologia poderá causar estragos se não for devidamente controlada.

O evento desta sexta-feira em Paris contou com a participação do ex-presidente do Google Eric Schmidt e dos bilionários franceses Xavier Niel e Rodolphe Saade, para lançar um laboratório de pesquisa de Inteligência Artificial.

Os cofundadores afirmam já ter quase 300 milhões de euros (326 milhões de dólares, ou 1,5 bilhão de reais) de investimento para o laboratório sem fins lucrativos, denominado Kyutai, que seguirá os princípios da “ciência aberta” e compartilhará suas pesquisas.

O laboratório desenvolverá novos modelos de Inteligência Artificial e novos algoritmos, à medida que procura “enfrentar os principais desafios da Inteligência Artificial moderna”, de acordo com sua declaração de missão.

Yann LeCun, chefe do laboratório de IA do Facebook e frequentemente chamado de padrinho da IA, fará parte do conselho consultivo científico.

yk-leb-jxb/jz/meb/aa/tt

Meta