O presidente da França, Emmanuel Macron, reiterou na sexta-feira, durante sua visita ao México, que as joias históricas roubadas do Louvre serão recuperadas e prometeu uma revisão da segurança do museu parisiense.
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“Começamos a deter parte da quadrilha que executou o roubo. As joias serão recuperadas, eles serão detidos, serão julgados”, declarou o chefe de Estado ao canal Televisa durante a visita à Cidade do México, uma das etapas de sua viagem pela América Latina. “O ocorrido, que teve um impacto em todo o mundo, é uma oportunidade para sairmos ainda mais fortalecidos”, acrescentou Macron.
No dia 19 de outubro, criminosos conseguiram entrar no museu e roubar, em poucos minutos, joias avaliadas em 88 milhões de euros (542 milhões de reais). As peças ainda não foram encontradas e quatro suspeitos foram indiciados e presos.
Entre as oito peças “de valor patrimonial incalculável”, segundo as autoridades, está a tiara da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, que possui quase 2.000 diamantes.
O Tribunal de Contas francês criticou esta semana a administração do museu nos últimos anos, ao afirmar que a segurança foi negligenciada em favor de políticas para atrair mais público.
“A segurança do Louvre será totalmente repensada”, disse Macron na sexta-feira, ao mencionar o ambicioso plano de reforma do museu anunciado em janeiro, que, entre outras coisas, criará uma nova entrada e uma sala dedicada exclusivamente à Mona Lisa de Leonardo da Vinci.
Na sexta-feira, a direção do museu mais visitado do mundo anunciou “medidas de emergência”, como a criação de um “coordenador de segurança” e a instalação de câmeras de segurança adicionais.