O autoritarismo sempre foi uma característica do presidente Lula. Autocrata inquestionável, manda e desmanda no PT há décadas, controlando com mão de ferro todas as decisões relevantes do partido.

Outra característica é a “homofobia estrutural”. Se há racismo estrutural, e há, por analogia podemos dizer o mesmo sobre preconceito de gênero. Lula adora piadas bobas sobre homossexualidade.

Mais qualidades? Pois não. Populista dos bons. Mentiroso dos melhores. Infiel às amizades e, supostamente, de acordo com a história, também no amor. Quem não se lembra da ex-assessora, Rosemary Noronha?

Lula também não pode se orgulhar de ser “a alma mais honesta deff paíff”, como costuma vociferar. O passado de condenações e descondenações o desmente. Tampouco pode dizer-se plural. Os ataques contra a “elite branca de olhos azuis” que nos digam.

Acabou? Não. O pai do Ronaldinho dos negócios é chegado em ditadores e ditaduras. Fidel Castro (Cuba), Hugo Chávez e Nicolás Maduro (Venezuela), Daniel Ortega (Nicarágua), Mahmud Ahmadinejad (Irã) e Muammar Al Gaddafi (Líbia) são “amigos e irmãos”.

Ok. Agora chega, né? Que nada! O chefão petista é também machista. E misógino. E sexista. Sim. Ele chamava a esposa de “galega”, e a conheceu “cantando viúvas no sindicato”. Sem falar nas “petistas de grelo duro”. Ai, ai…

Essa digressão toda faz parte da minha diversão, que é bater – metaforicamente falando, claro – no líder do mensalão. O assunto dessa coluna é mais sobre machismo mesmo. Ao menos do tipo, digamos, velado. Não assumido. Como é mesmo? Estrutural, hehe.

Lula orgulhou-se de um ministério com mais mulheres que o antecessor, como se isso fosse a mais difícil das tarefas. Porém, em pouco mais de seis meses, já rifou três de suas principais ministras – sem contar no “chega pra lá” em uma quarta. Explico.

De cara, o barba mandou Marina Silva para as cucuias, no caso envolvendo a Petrobras e o Ibama. Depois, mais recentemente, foi a vez de Simone Tebet, simplesmente humilhada pela escolha do aloprado Marcio Pochmann, para o IBGE.

O último ato contra uma ministra veio através da sanção do tratamento a base de ozônio, contrariando a ciência, a medicina, os fatos e, principalmente, sua ministra da Saúde, a excelente Nísia Trindade. Lula 3 x Ministras 0.

Ah! Já ía me esquecendo. Tem também a índia Sônia Guajajara, que viu sua pasta ficar à míngua, coitada, provando que Lula, de inclusivo e respeitoso com as mulheres, só tem a propaganda eleitoral – e olhe lá. Placar até o momento: 4×0.