O servidor público Carlos Augusto Diniz da Costa, suposto proprietário do veículo encontrado na terça-feira, 30, com cerca de R$ 1 milhão em espécie no porta-malas no bairro Jardim Renascença, na capital maranhense, foi exonerado do cargo que ocupava na Prefeitura de São Luís, conforme publicação do Diário Oficial desta quarta-feira, 31.

Apesar de o homem ter se dito proprietário, de acordo com o “JMTV 2ª Edição”, da TV Mirante, afiliada da TV Globo, o carro está registrado no nome de outra pessoa. Quando o veículo foi apreendido, Carlos Augusto relatou informalmente a agentes que atenderam a ocorrência que havia emprestado o automóvel para um amigo.

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Segundo o Diário Oficial, o homem era um analista técnico da Semit (Secretaria Municipal de Informação e Tecnologia) de São Luís. Carlos Augusto recebia um salário líquido de R$ 2,6 mil e exercia tal função desde o dia 1º de janeiro de 2021. A exoneração foi feita pelo prefeito Eduardo Braide (PSD).

Relembre o caso

A Polícia Militar do Maranhão encontrou um carro abandonado com cerca de R$ 1,1 milhão no porta-malas em uma rua do bairro Jardim Renascença, em São Luís, durante a terça-feira, 30. O dono do veículo se apresentou a uma delegacia acompanhado de um advogado, mas ficou em silêncio.

De acordo com o “Bom Dia Mirante”, da TV Mirante, afiliada da TV Globo, a polícia foi acionada por vizinhos que perceberam o abandono do veículo, que estava com o porta-malas aberto. O carro foi apreendido e passará por perícia.

Em contato com o site IstoÉ, a SSP-MA (Secretaria de Segurança Pública do Maranhão) informou que o caso é investigado pela Seic (Superintendência de Investigações Criminais) da Polícia Civil, que analisa câmeras de segurança na área buscando elementos para esclarecer a origem do valor apreendido.

Conforme a pasta, foram ouvidas testemunhas e o montante foi contabilizado com o uso de uma máquina contadora de cédulas. Durante análise, foi determinado o valor total de R$ 1.109.350,00. Segundo a SSP-MA, o dinheiro será depositado em uma conta judicial vinculada ao inquérito.

Agora, as autoridades buscam determinar se o dinheiro possui relação com crimes.