Após oito anos lutando no UFC, Kevin Lee foi demitido pela organização nesta semana. O lutador estava em uma má fase, com quatro derrotas nas últimas cinco lutas.

Em entrevista ao podcast “The MMA Hour”, Kevin contou como a demissão foi feita e se mostrou revoltado pelo desligamento. Segundo Lee, a notícia foi dada por e-mail. “Essa foi meio que a pior parte disso. Não tiveram o cuidado apropriado, nem mesmo me ligaram. No começo, fiquei um pouco chocado. Não entendi o que estava rolando. Depois que falei com meu empresário e meu agente e garanti que era oficial, peguei o telefone e saí falando com muita gente. Irritado e um pouco envergonhado, e não fazia muito sentido para mim”, afirmou.

De acordo com Kevin, seu corte pode ter acontecido por questões políticas, já que ele tem contrato com a agência Creative Artists Agency (CAA), uma das maiores rivais da Endeavor, proprietária do UFC, no mercado de agenciamento de talentos.

“Eu esperava isso depois da minha última luta – e foi uma luta de m****, sou o primeiro a admitir – quando acabou a luta e o Dana (White, presidente do UFC) começou a falar mal de mim. Não acho que necessariamente teve a ver com a luta. É claro, isso é o que eles vão me dizer, que perdi as duas últimas lutas. Uma delas foi contra o campeão mundial (Charles do Bronx). Mas acho que teve mais política e outras coisas nos bastidores e fui pego no meio disso”, declarou.

Na entrevista, Lee ainda afirmou que já recebeu sondagens de três outras organizações de MMA e descartou um retorno futuro ao UFC. “Muita gente está me dizendo para não criticá-los e manter a porta aberta, ‘você pode voltar no futuro’. Eu não quero. Por que eu iria querer voltar a trabalhar com alguém que te desrespeita assim? É loucura. A gente luta apenas por respeito neste jogo. Meu único objetivo agora é mostrar que foi um dos piores erros que eles já cometeram. Serei um milionário em cerca de um ano. Isso vai ser divertido”, concluiu.