O presidente Luiz Inácio da Silva (PT) voltou a criticar os ataques efetuados por Israel na Faixa de Gaza. Por meio de uma publicação no X (antigo Twitter), nesta terça-feira, 14, o mandatário afirmou que “não se pode matar as crianças para matar o monstro”.

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O que aconteceu:

  • “Quanto dinheiro é jogado fora em uma guerra? Quantas vidas? Quanto uma bomba impacta a questão climática? Temos que garantir a paz e acabar com a fome no mundo, isso sim. Não acho correta a resposta de Israel ao ataque terrorista do Hamas”, escreveu Lula;
  • “O ataque as crianças e mulheres inocentes se assemelha ao terrorismo (…) A guerra precisa acabar. A gente quer a criação do estado Palestino. A solução de dois estados que o Brasil sempre defendeu”, completou;
  • Essa não foi a primeira vez que o presidente criticou as atitudes de Israel. Na noite de segunda-feira, 13, Lula afirmou que o governo israelenses comete “vários atos de terrorismo” ao matar “crianças e inocentes” com bombardeios na Faixa de Gaza;
  • A afirmação foi feita ao receber um voo com 22 brasileiros e 10 parentes que foram repatriados pelo governo brasileiro;
  • Após as declarações, a CONIB (Confederação Israelita do Brasil) divulgou uma nota na qual classificou as afirmações de Lula como “equivocadas” e “perigosas”. “Desde o começo dessa trágica guerra, provocada pelo mais terrível massacre contra judeus desde o Holocausto, Israel vem fazendo esforços visíveis e comprovados para poupar civis palestinos, pedindo que eles se desloquem para áreas mais seguras, criando corredores humanitários, avisando a população da iminência de ataques”, completou;
  • “A comunidade judaica brasileira espera equilíbrio das nossas autoridades e uma atuação serena que não importe ao Brasil o terrível conflito no Oriente Médio”, finalizou.