Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Lula pode encerrar ‘exclusividade evangélica’ de Bolsonaro no STF e acenar a igrejas

Possível indicação de Jorge Messias ao STF no lugar de Luís Roberto Barroso levaria um segundo ministro evangélico à corte

Lula

A possível indicação do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, para a cadeira deixada por Luís Roberto Barroso no STF pode colocar na corte mais do que um aliado fiel de Lula.

Messias no Supremo significaria mais um ministro evangélico no plenário — o segundo — e encerraria a “exclusividade” de Jair Bolsonaro nesse quesito, com a escolha de André Mendonça em 2021. À época, o então presidente dizia que fazia questão de indicar um nome “terrivelmente evangélico” para o STF.

+ PlatôBR: O item do currículo de Jorge Messias que pode credenciá-lo ao STF

O ministro da AGU é membro da Igreja Batista, enquanto Mendonça é pastor-adjunto da Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo.

A um ano da eleição de 2026, o movimento significaria ainda um aceno de Lula ao eleitorado evangélico e às lideranças das maiores igrejas, hoje muito mais próximos do bolsonarismo do que do petista.

Além de Messias, hoje o mais cotado à vaga, estão no páreo nomes como o senador Rodrigo Pacheco, do PSD de Minas Gerais, e o ministro do TCU Bruno Dantas.