(ANSA) – BRASÍLIA, 01 AGO – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e autoridades no Palácio da Alvorada, na noite de quinta-feira (31), em um jantar de solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, alvo de sanções dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky.
A reunião teve tom reservado, mas foi interpretada como uma resposta institucional às sanções do governo de Donald Trump, que acusa Moraes de violar liberdades civis no julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe.
O governo petista também analisa a possibilidade de contratar advogados nos EUA para fazer a defesa de Moraes.
Já o ministro demonstrou estar tranquilo e fez comentários no sentido de que não deve alterar sua posição no julgamento, segundo fontes que participaram do encontro e relataram os bastidores à imprensa brasileira.
O ministro Gilmar Mendes, decano do STF, avisou que fará um discurso em apoio a Moraes nesta sexta-feira (1º), durante a sessão que marca a retomada oficial das atividades do Supremo após o recesso do Judiciário.
O encontro contou com a presença de outros ministros do STF, como o presidente Luís Roberto Barroso, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet, e do advogado-geral da União, Jorge Messias. (ANSA).