17/09/2024 - 20:08
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta terça-feira, 17, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “deu um prazo exíguo” para que o governo apresente uma reestruturação da Defesa Civil. Costa também adiantou que a Casa Civil deve discutir com governadores uma reestruturação do Corpo de Bombeiros e que aviões especializados em combate a incêndios devem ser comprados pelo governo.
O presidente (Lula) nos deu um prazo exíguo para que a gente apresente uma reestruturação da Defesa Civil. Vamos discutir com os Estados uma reestruturação do corpo de bombeiros, com equipamentos. Vamos comprar aeronaves de combate a incêndios. Estamos usando aeronaves das Forças Armadas, que não necessariamente são as mais apropriadas para esse combate”, declarou o ministro.
Segundo Rui Costa, a ideia é ter uma estrutura regional de combate aos incêndios. O ministro disse que o presidente determinou um “conjunto de propostas” que “estão em curso e detalhamento no governo”. Também defendeu que “há uma grande proporção de incêndios criminosos” no País, ainda que não seja possível afirmar a proporção do que é criminoso e do que não é.
O relato de Rui Costa foi em reunião com o presidente Lula e presidentes dos Três Poderes para discutir as medidas de enfrentamento aos incêndios.
Segurança ambiental
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende levar à próxima Marcha dos Prefeitos uma pauta de reivindicações às administrações municipais com relação à necessidade de estruturas para a segurança ambiental.
As declarações ocorreram nesta terça-feira, 17, durante reunião com autoridades dos Três Poderes, no Palácio do Planalto. Na ocasião, representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário discutem ações contra os incêndios no Brasil.
“Esse é um tema que eu quero conversar com a próxima Marcha dos Prefeitos. Ao invés de eles trazerem só uma pauta de reivindicação, nós entregarmos para eles uma pauta de reivindicação de que cada Prefeitura tem que ter brigada, cada Prefeitura tem que ter gente especializada na Defesa Civil”, afirmou.
Lula continuou: “Porque não é um problema do governo federal. Ou seja, quando dá uma dor de barriga em Roraima, quando dá uma dor de barriga no Acre, é um problema que lá tem que ter estrutura para cuidar disso e não precisar ficar se socorrendo no governo federal”.