‘Intervenção armada na Venezuela seria catástrofe humanitária’, diz Lula

Presidente discursou na plenária da 67ª Cúpula do Mercosul

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Foto: REUTERS/Adriano Machado

A intervenção armada na Venezuela seria uma catástrofe humanitária para o Hemisfério Sul, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na plenária da 67ª Cúpula do Mercosul. “A ameaça de soberania se apresenta hoje, sob guerra, antidemocracia e crime organizado”, afirmou.

O presidente brasileiro afirmou que propôs ao Uruguai a composição de uma reunião para discutir como fortalecer o combate ao crime organizado.

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Além disso, Lula pediu ao governo Paraguai, cujo presidente, Santiago Peña, será o próximo presidente do Mercosul, para a promoção de um pacto pelo fim do feminicídio e violência contra mulheres. Ele ainda citou a política de proteção à crianças no ambiente digital, promovida na liderança brasileira do bloco.

No início do discurso, Lula citou a empresa concessionária de energia Enel São Paulo. Na semana passada o estado paulista sofreu um apagão que deixou 2,2 milhões de endereços sem luz na região metropolitana de São Paulo. O presidente disse que os demais presidentes na cúpula poderiam ultrapassar os dez minutos estabelecidos para os discursos, e completou: “o que não pode é faltar energia, né, Enel”.