A crise da operadora Oi está ganhando mais um capítulo. A Anatel nega uma intervenção iminente, mas a agência reguladora está estudando uma intervenção na operadora. Sem caixa, ela corre o risco de precisar interromper operações de telefonia fixa. O presidente Jair Bolsonaro precisou declarar que vai honrar contratos e que não prevê nesse momento cassar a concessão.

A Oi é o segundo maior caso de recuperação judicial no Brasil, com dívida de R$ 65 bilhões. A primeira é a Odebrecht. As duas cresceram nos governos petistas com negócios enrolados. No caso da Oi, Lula chegou a mudar a legislação para permitir a fusão da antiga Telemar com a BrT, criando uma supertele. Isso contra a recomendação dos órgãos reguladores. Especulou-se na época que ele fez isso, em parte, para favorecer a Telemar, que viabilizou a Gamecorp, de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha.

Se a Oi for realmente for inviabilizada, depois de uma crise que se arrasta há anos, isso pode levar a um apagão nas telecomunicações. A OI tem boa parte das infraestrutura nacional de telecomunicações da época pré-privatização. Seria mais uma herança maldita dos anos petistas.


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