Rapaz, a bruxa estava mesmo solta para o ex-presidente Lula, na sexta-feira passada, dia 17 de junho. Até parecia sexta-feira 13, hehe. O filme!

Em ato de campanha em Maceió (AL), o padrinho político do ex-prefeito de BH confessou que pediu a soltura de sequestradores ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Lá pelos idos de 1988, criminosos sequestraram e mantiveram preso o empresário Abílio Diniz. Detidos, trajando camisetas do PT, receberam o socorro de Lula anos depois.

Assumidamente, o líder do petrolão intercedeu junto à FHC – à época o presidente da República – e pediu-lhe a soltura dos dez bandidos (sendo nove, estrangeiros).

Muitos analistas políticos avaliam que o chefão petista anda meio, ou melhor, muito fora de forma, cometendo erros grosseiros e gafes políticas em suas aparições.

Há línguas ácidas que atribuem os sucessivos vacilos à idade já avançada do quadrilheiro do petrolão (76 anos). Particularmente, continuo enxergando o mesmo Lula de sempre.

Sim, porque, historicamente, sempre esteve ao lado desse tipo de malfeitores. Ou Fidel Castro, Muammar Al Gaddafi, Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad são menos piores?

No mesmo dia, em busca do voto feminino, já que respeito às mulheres nunca foi seu forte, o ex-presidiário citou Maria Bruaca, da novela Pantanal, da Rede Globo, como exemplo.

O chefe do mensalão disse que a personagem é um modelo negativo para as mulheres. Disse ser inaceitável a submissão da mesma perante seu marido (Tenório).

Assim, por um lado, tivemos um candidato à Presidência confessando sua índole, no mínimo, complacente com criminosos hediondos – sequestro é crime hediondo!

Por outro, o mesmo candidato, reduzindo e comparando temas como violência doméstica, abuso sexual e até cárcere privado, com ‘mera’ submissão feminina.

Se é para brincar de reducionismo barato e lacração eleitoral, então, vamos lá: Lula, você é a Maria Bruaca dos sequestradores – submisso e complacente. Fica com réiva de eu, não, tá bão? Câmbio, desligo.