BELÉM, 20 NOV (ANSA) – Às vésperas do fim da COP30, em Belém, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, retornou na quarta-feira (19) ao evento e defendeu a redução gradual de combustíveis fósseis, que está no dossiê de Brasília apresentado às nações.
“Cada país deve ser capaz de determinar o ritmo em que pretende eliminar gradualmente os combustíveis fósseis de acordo com suas próprias capacidades”, defendeu Lula, que conversou com lideranças da União Europeia, como Portugal, França, Alemanha e Dinamarca.
Para a ministra portuguesa do Meio Ambiente, Maria da Graça Carvalho, o Brasil almeja um resultado que “combine medidas ambiciosas de mitigação com apoio à adaptação”, enfatizando a vulnerabilidade dos países em desenvolvimento e dos Estados insulares.
Por sua vez, a UE está disposta a chegar a um consenso, apesar da resistência dos principais produtores de petróleo.
Lula voltou a Belém para tentar destravar temas ainda não resolvidos na agenda da COP30, visto que a Conferência do Clima nas Nações Unidas será encerrada na sexta-feira (21).
Acredito “que um dia, irei convencer o presidente dos Estados Unidos [atualmente, Donald Trump] de que a questão climática é séria e que o desenvolvimento sustentável é necessário”, disse o mandatário brasileiro, que não contou com a presença de Trump e de sua delegação no evento realizado na capital do Pará. (ANSA).