O presidente eleito Lula da Silva não esquece os amigos de primeira hora. Ex-ministro do Planejamento (2005-2011) de seu governo, e das Comunicações (Governo Dilma), o fundador do PT Paulo Bernardo foi convidado pelo Barba para compor o grupo de Transição, que será oficializado em Brasília nos próximos dias. Bernardo foi marido da hoje presidente do partido, deputada Gleisi Hoffmann.
Cauteloso, Bernardo evita falar do convite , mas acaba de informar à Justiça federal que pode ser chamado a trabalhar na Transição, remunerado, e que vem cumprindo rigorosamente as medidas restritivas impostas por determinação judicial, num processo que respondeu.
Os nomeados na Transição, que vão trabalhar no Centro Cultural Banco do Brasil deste mês até janeiro, terão direito a salários que variam de R$ 2.701,46 a R$ 17.327,65, pagos pela União.
Segundo sua advogada, Verônica Stermann, contatada pela Coluna, Bernardo decidiu avisar a Justiça “por uma questão de deferência aos magistrados”, mas ainda não sabe se será nomeado para algum cargo.