Em mais um passeio internacional milionário, custeado por uma maioria de miseráveis que jamais deixou o próprio município em que nasceu, Lula da Silva, o ex-tudo (ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro) e metamorfose ambulante (como ele mesmo admite), vem conseguindo rebaixar o Brasil – e a si mesmo, diplomaticamente falando – de forma quase inédita, não fossem os “feitos” realizados por seus pares anteriores, sobretudo a ex-presidente Dilma Rousseff, nossa eterna estoquista de vento, e Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto e contrabandista de joias sauditas.

Em dois ou três dias de falácias e bravatas juvenis, comportando-se como em comício de sindicato ou bebedeira em DCE de faculdade com estudantes universitários planejando como salvar o mundo, o chefão do PT já prometeu ensinar o planeta a combater as mudanças climáticas, terminar com todas as guerras, destinar “trilhões de dólares” gastos em armas para o combate à fome, eliminar a desigualdade social e por aí vai. Como? Ora, falando, ué. Sem apresentar, é claro, um mísero esboço de plano. Aliás, não foi assim que este senhor venceu mais uma eleição no Brasil?

Lula governa um país que arde em chamas e não consegue nem sequer combater os grileiros de terras na Amazônia, mas pretende salvar o mundo do aquecimento global. Um país que sedia a segunda maior organização criminosa do mundo, o PCC, com um exército de 100 mil bandidos e faturamento anual de 5 bilhões de reais, mas pretende solucionar todas as guerras. Um país em que mais da metade dos lares não conta com saneamento básico, mas jura poder acabar com a desigualdade social sobre a Terra. Um país incapaz de controlar seu déficit público monumental, mas quer dar aula de economia ao G-20.

Completamente descolado da realidade e dos fatos, Lula defendeu um plebiscito para definir se a Rússia pode, ou não, anexar os territórios invadidos na Ucrânia. Acusou Joe Biden de ser cúmplice do que chama de genocídio (a defesa de Israel). Entrou em rota de colisão com Macron, presidente francês. E mais uma vez, como não poderia ser diferente, fez afagos ao Hamas e mentiu de forma criminosa sobre Israel, acusando novamente o estado de judeu de sequestrar crianças palestinas e mantê-las reféns em território israelense. Tudo isso em entrevista a um canal de TV de uma ditadura árabe.

Anos atrás, o Brasil foi considerado “anão diplomático” por um chanceler de Israel, justamente pelo posicionamento fraterno a ditadores e ditaduras mundiais. Lula já recebeu, aos sorrisos e abraços, e já chamou de amigo e irmão, alguns dos maiores facínoras da história como Mahmoud Ahmadinejad (Irã), Muammar Al Gaddafi (Líbia), Irmãos Castro (Cuba), Nicolás Maduro e Hugo Chávez (Venezuela), Daniel Ortega (Nicarágua) e sei lá mais quantos da espécie. É sempre assim: falou em sanguinários autocratas, lá estará o Pai do Ronaldinho Dos Negócios, a Alma Mais Honesta Deste País, a dar apoio.