Depois de 18 anos da conquista da Copa do Mundo de 2002, a celebração dos atletas da Seleção Brasileira ainda rende boas gargalhadas. A festa na comemoração do pentacampeonato mundial ficou marcada pelas cambalhotas de Vampeta na rampa do Palácio do Planalto, em Brasília, quando o elenco foi ao encontro do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Mas não foi só o ex-volante que curtiu o título bebendo na volta do Japão. Em entrevista aos jornalistas João Carlos Albuquerque e Rodrigo Viana no programa “Os Canalhas”, o ex-centroavante Luizão, amigo de Vampeta, diz que também acompanhou o ex-companheiro de Corinthians na bebedeira e não revela outros jogadores porque “eles não gostam que fale”.

“Eu vou falar só por mim e por ele porque eu sei que eu posso falar e os outros eu sei que eles ficam bravos que fale, mas eu e ele, a gente veio virado de lá aqui. E aí eu parei, não sei se a gente parou em Los Angeles, não lembro, aí eu descansei 12 horas e depois eu voltei de novo aqui. Mas o Vampeta estava virado mesmo, mas eu falo por mim e por ele, a gente bebeu para c*“, diz Luizão.

Marcos de quarto goleiro a ídolo do Palmeiras

Em resposta a uma mensagem de Lucca, filho do ex-goleiro Marcos, também pentacampeão mundial com a seleção, Luizão também cita uma brincadeira dos tempos em que jogava no Palmeiras. “Eu conheço o Lucca desde pequenininho, o Marcão na época do Palmeiras ainda. O Marcão era o quarto goleiro nosso, terceiro, hoje virou o maior ídolo do Palmeiras. Eu falo ’como é que pode, Marcão? Você era terceiro ou quarto goleiro, trocava de carro todo dia e hoje é o maior ídolo do Palmeiras”, brinca Luizão.

O 7 a 1 de Luizão

Na entrevista, Luizão também falou sobre sua breve passagem pelo Santos em 2005, quando completou atuações pelos quatro grandes clubes paulistas, depois de ter conseguido títulos no Palmeiras, no Corinthians e no São Paulo, mas que acabou depois de uma participação no 7 a 1 sofrido diante do Corinthians pelo Campeonato Brasileiro.

“Fiz cinco jogos, joguei contra Fortaleza, São Caetano, Juventude, aí o Nelsinho foi e me botou no banco contra o Corinthians e eu fui expulso com um minuto. Aí joguei mais o 7 a 1, joguei meio tempo. Eu falo que perdi de 3 a 1 e não joguei mais. Foram esses cinco jogos aí. Eu tinha mais um ano de contrato, tinha um salário maravilhoso, eu abri mão do meu salário e tudo”, conta o ex-centroavante.