‘A Voz Azul da Nova MPB’: Luiza Girardello ganha força no Brasil e no exterior

Artista apresenta estética única e mistura sonora ousada

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Luiza Girardello. Foto: Divulgação.

Com cabelo azul inconfundível, voz marcante e uma trajetória que atravessa continentes, Luiza Girardello se firma como um dos nomes mais originais da nova geração da MPB. A cantora, compositora e pedagoga vocal nasceu em Porto Alegre, viveu oito anos em Boston e hoje mora em Nova York, levando a sua música para o mundo — mas sem perder o olhar atento para o Brasil, onde prepara novos projetos e amplia sua presença na cena nacional.

Luiza construiu seu estilo misturando influências improváveis: do metal progressivo ao canto lírico, do rock alternativo ao jazz, até encontrar na MPB um território onde todas essas vertentes podem conviver. Ainda adolescente, mergulhou em bandas como Nirvana, Rush e Dream Theater, ao mesmo tempo em que estudava árias barrocas e repertório erudito. Essa dualidade acabou moldando sua assinatura musical, que passeia entre lirismo, densidade emocional e força interpretativa.

A artista também é compositora e pedagoga vocal, tendo lecionado canto e composição nos Estados Unidos. Fora do palco, trabalhou como fotógrafa de shows e materiais promocionais, experiência que ampliou seu olhar sobre a cena musical.

Em 2024, Luiza conquistou reconhecimento internacional ao vencer a categoria Jazz/Blues e ficar em terceiro lugar na categoria Adult Contemporary do 24º New England Songwriting Competition, com a canção I See You. A vitória marcou um divisor de águas em sua carreira e reforçou a versatilidade de seu trabalho.

Agora contando com o direcionamento de carreira feito pela cantora Zabelê — filha de Baby do Brasil e Pepeu Gomes — Luiza vive uma fase de expansão artística. A parceria tem aproximado a artista de novas conexões, estratégias e públicos, consolidando sua presença tanto fora quanto dentro do país.

“Sempre que tento caber em rótulos, algo em mim fica de fora. Tanto minha música quanto meu visual juntam influências que não deveriam se encontrar, mas se encontram. Quero levar a música brasileira — e o que dela carrego comigo — pro mundo, sem perder meu vínculo com o Brasil. Este novo ciclo tem sido sobre abandonar as caixas externas e voltar pra quem eu sou de verdade.”