Luiza Brunet completou 60 anos nesta terça-feira (24) e aproveitou o momento para fazer uma retrospectiva de sua vida. Em entrevista ao Globo, ela contou sobre a mulher de antes e a de agora. “Conquistei minha autonomia financeira muito cedo. Comecei a trabalhar aos 12 anos como empregada doméstica e, aos 17, já casada e emancipada, virei modelo. Trabalhava demais e conseguia me manter bem e ajudar minha família. Trabalhava no Brasil inteiro, estrelava campanhas e catálogos de maiô com a Xuxa, fazíamos muita dobradinha. Eu era muito feliz”, relembra.

A história da ex-modelo conta com bons e maus momentos. Brunet conta que sofreu assédios e abusos desde muito cedo. “No meu auge como modelo, você não tem noção da quantidade de assédio. Eu aparecia pelada na Playboy, viajava à beça, era madrinha da Seleção Brasileira, um ambiente só com homens… Dá para imaginar. Recebia investidas de jogador de futebol, empresários, mas eu não me corrompi. Não estava procurando dinheiro”, afirma.

Hoje, Brunet se coloca como ativista dos direitos das mulheres. Ela diz que sempre foi uma pessoa livre desde criança. Contudo, a agressão que sofreu do ex-marido Lírio Parisotto em 2016, transformou ela em um símbolo contra a violência doméstica e passou a levantar essa bandeira desde então.

“Tiveram violências emocionais, psicológicas e patrimonial. Lírio chegou a falar que se a gente terminasse ninguém ficaria comigo porque ele era fulano de tal e estava me largando. Cheguei a me perguntar se isso era verdade. Fiquei com a autoestima baixa, muito doente. Era uma relação muito desgastante, uma loucura”, relembra.

“Hoje, completo 60 anos e estou no meu melhor momento. Falo o que eu quero e não tenho medo de ninguém. Estou livre”, declara.

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