Luiz Marinho foge de CPI da OAS

O ex-prefeito de São Bernardo do Campo, e atual presidente do diretório estadual do PT, Luiz Marinho, mais uma vez fugiu da CPI da OAS da Câmara dos Vereadores, que investiga supostos pagamentos de propina em obras executadas pela construtora na cidade durante sua gestão, no período de 2009 a 2016.
Após pedir adiamento do depoimento agendado para o último dia 13, Marinho novamente descumpriu acordo firmado com integrantes da comissão e não compareceu à oitiva marcada para esta quinta-feira, 19, em data sugerida por ele mesmo.
Diante do não comparecimento de Marinho à CPI, integrantes da comissão parlamentar aprovaram nesta tarde requerimento solicitando a condução coercitiva do petista para que ele preste esclarecimentos à comissão sobre sua relação com a empreiteira na próxima segunda-feira, 23. O Poder Judiciário está analisando se atende o pedido dos vereadores.
Convocado como testemunha na CPI da OAS, Marinho é um dos pivôs da investigação conduzida pela Câmara de São Bernardo. Isso porque, segundo depoimentos prestados até agora, durante sua gestão à frente da Prefeitura, agentes públicos teriam recebido propina da empreiteira. Os valores teriam superado a marca de R$ 20 milhões.
Em maio, durante depoimento prestado à CPI, o ex-presidente da OAS, empresa investigada pela Operação Lava Jato, Léo Pinheiro, declarou ter conhecimento dos pagamentos indevidos, em forma de propinas. Na oportunidade, Léo Pinheiro confirmou ainda irregularidades no processo de licitação da obra do Piscinão do Paço Municipal.
O ex-superintendente da OAS, José Ricardo Nogueira Breghirolli, outro que prestou depoimento à CPI, também confirmou o pagamento de propinas aos agentes públicos na gestão de Marinho. Segundo o delator, os pagamentos eram feitos em dinheiro e, de acordo com o ex-funcionário da OAS, em “envelopes com quantia de R$ 100 mil e semanalmente tinham disponibilização de recursos”.
Na avaliação do relator da CPI, o vereador Julinho Fuzari (DEM), o não comparecimento de Marinho a oitiva pela segunda vez é uma demonstração de que ele não quer colaborar com a investigação. “Ele está protelando para poder acabar o prazo da CPI. Essa é a estratégia adotada por ele para poder fugir de vir aqui para responder muita coisa que tem que ser respondida”, disse Fuzari.
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