Uma das saídas do Fluminense nesta janela de transferências foi o atacante Luiz Henrique. Vendido ao Real Betis, da Espanha, o jogador deixou de pertencer ao Tricolor em 1º de julho, quando viajou para se apresentar. Mas o fato de os espanhóis não conseguirem inscrever os reforços chamou a atenção na redes sociais.

O Betis estreou no Campeonato Espanhol na segunda-feira, em vitória sobre o Elche. Mas ainda não contou com os reforços. Por conta do fair play financeiro da La Liga, o clube não conseguiu inscrever sete jogadores: Luiz Henrique e Luiz Felipe, ambos comprados, Willian José, que estava emprestado e foi comprado, Dani Martín, que voltou de empréstimo, além de três que renovaram contrato, Claudio Bravo, Andrés Guardado e Joaquín.

Para regularizar a situação, o Betis precisa aumentar o faturamento ou enxugar um pouco mais o elenco. Isso para que o montante salarial não seja maior do que 70% das receitas na temporada, como a Espanha exige. Mas como isso pode afetar o Fluminense?

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​O LANCE! apurou que o Tricolor já recebeu o valor fixo que tinha direito na negociação, ou seja, 8 milhões de euros(aproximadamente R$ 44 milhões na cotação da época). A operação foi realizada em março, antes da abertura da janela de transferências. O clube, neste momento, tem para entrar em caixa apenas as metas, que são entre oito e dez, algumas mais fáceis e outras mais difíceis.

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Esse bônus pode chegar a 5 milhões de euros (cerca de R$ 26 milhões). A demora para estrear pode atrasar esse cumprimento das metas, que envolvem desempenho individual e coletivo. Veículos espanhóis deram nesta terça que o Betis não pagou à Real Sociedad a primeira parcela da compra de Willian José, mas o Tricolor não apresenta esse temor.


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