Luisa Mell usou suas redes sociais para se defender das críticas que está recebendo depois de invadir uma mansão em Higienópolis, em São Paulo. O casarão ficou famoso no podcast ‘A Mulher da Casa Abandonada’. A ativista entrou no local para resgatar animais em situação insalubre e rebateu as acusações de “sensacionalismo”.

Isso porque diversos internautas apontaram que Luisa entrou no local apenas mostrar as condições do imóvel, usando os cachorros como um pretexto para tal.

“O caso parou o país, eu nem sabia que ia ter tanta repercussão. Para quem não sabe da história, essa mulher escravizou uma mulher negra e analfabeta por 20 anos. Ela também era submetida a todo tipo de maus-tratos e, inclusive, apanhava. Ela também teve tumores no útero, um do tamanho de uma bola de futebol, e nunca teve atendimento médico”, disse.

Luisa, então, explicou que Margarida Bonetti, dona do casarão e mulher acusada de submeter uma pessoa à condição análoga a escravidão, é procurada pelo FBI há 20 anos. Além disso, explicou para os seguidores que a propriedade virou ponto turístico do bairro desde que o podcast de Chico Felitti com a Folha de S. Paulo viralizou. “Tanto ódio, um crime que jamais deveria ser perdoado”, continuou ela.

Entretanto, a ativista gerou ainda mais críticas ao abrir uma enquete nos stories para questionar se Margarida deveria ser perdoada por seu crime. Depois, ela também comparou um dos animais à vítima do caso.

“Ela falava que a mulher era amiga dela, assim como a cachorra. Porque 20 anos depois, o animal está com um tumor também. Além da falta de higiene, tem outro aspecto. Outro cão estava com as unhas tão grandes que não conseguia andar, em um local totalmente insalubre, o que coloca toda a comunidade em risco. É função do poder público combater essa sujeira”, acrescentou.
Para concluir, Luisa deixou claro que não é a errada da história. “A criminosa é a Margarida. Não confundam as coisas. Ela nunca pagou pelo crime seríssimo que cometeu. E nem vai pagar. Inacreditavelmente. E tem gente ainda querendo transformar em vítima a vilã da história. Aqui não. Mesmo maluca, doida, desequilibrada, ela cometeu por 20 anos uma das maiores atrocidades. E na hora de fugir, ela não foi maluca”, ressaltou.

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