O lucro operacional da Azul somou R$ 883,2 milhões no quarto trimestre de 2023, uma alta de 68,32% na comparação anual. Com isso, a margem operacional atingiu 17,6% no período, uma elevação de 5,8 pontos porcentuais (p.p) na mesma base de comparação.

Importante ressaltar que, segundo a companhia, os números divulgados não foram auditados, uma vez que o trabalho dos auditores independentes em relação à revisão de tais demonstrações ainda não foi concluído.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia foi de R$ 1,46 bilhão no trimestre, valor 33,65% maior do que o mesmo intervalo de 2022. Com isso, a margem Ebitda ficou em 29,2%, uma alta de 4,5 pontos porcentuais (p.p) na mesma base de comparação.

A receita líquida teve alta de 13% no trimestre na comparação anual, para R$ 5,03 bilhões, refletindo o aumento robusto na receita de passageiros, apoiado pela forte contribuição de outros negócios, segundo a companhia.

No período, os custos e despesas operacionais subiram 5,6% na base anual, para R$ 4,147 bilhões. A Azul registrou um fluxo de caixa livre de R$ 300 milhões no período, após o pagamento de R$ 797,2 milhões em arrendamentos de aeronaves, R$ 499,1 milhões em capex e R$ 438,2 milhões em juros.

Ao final do trimestre, a dívida líquida somava R$ 19,367 bilhões, valor 1,2% menor que o mesmo período do ano anterior. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida por Ebitda, era de 3,7 vezes.

Por fim, o resultado financeiro líquido, que não inclui o operacional, ficou negativo em R$ 440,3 milhões, uma alta de 50% na base anual.