Lucro líquido recorrente em 2017 foi o maior dos últimos tempos, diz Caixa

O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, ressaltou uma melhoria e fortalecimento da governança, da eficiência e avanços em todos os indicadores, os quais asseguraram rentabilidade ao banco. “Por mais que tenhamos mantido a carteira de crédito com uma ligeira queda, mesmo assim a rentabilidade foi muito importante”, disse o executivo, durante a abertura da coletiva de imprensa para comentar o balanço de 2017.

Ele mencionou que diante dos momentos de questionamentos e ajustes no capital de todo o sistema bancário, “a Caixa não fugiu à exigência legal” e ajustou os seus indicadores.

Occhi mencionou que alguns fatores não recorrentes contribuíram para o resultado, principalmente a gestão feita pela Caixa internamente, estabelecendo limite da folha de pagamento com despesa com a saúde dos funcionários (Saúde Caixa).

“Isso levou a Caixa a sair do lucro líquido de R$ 8,6 bilhões para lucro líquido de R$ 12,5 bilhões. O lucro recorrente é superior ao de 2016 e, para nós, o maior resultado dos últimos tempos. Com o valor de R$ 12,5 bilhões, as consequências serão percebidas nos indicadores de eficiência e melhoria de retorno”, afirmou.

Occhi disse ainda que a Caixa está acelerando a questão digital e fortalecendo a gestão do risco dentro do banco. “Isto está claramente identificado, principalmente no indicador de inadimplência que teve índice de 2,25% (acima de 90 dias), significativamente menor do que qualquer um do mercado.”