A Porto Seguro apresentou lucro líquido no critério com business combination – que leva em conta o valor de todo o intangível (marca, canal de distribuição) da parceria com o Itaú Unibanco – de R$ 333,1 milhões, o que representa um aumento de 41,3% no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2017.

A rentabilidade sobre o patrimônio (ROAE) no mesmo critério teve aumento de 4,3 pontos porcentuais (p.p.), para 17,6%. Sem Business Combination, a variação é de 4,7 p.p., para 19,7%.

A seguradora informa que o total de prêmios auferidos cresceu 6,7%, para R$ 3,777 bilhões no segundo trimestre. A receita total, por sua vez, foi a R$ 4,491 bilhões, alta de 8,1% sobre o segundo trimestre de 2017.

O índice combinado de seguros foi a 91,4%, uma queda de 6,2 pontos, enquanto o índice combinado ampliado (incluindo o resultado financeiro) foi 6,1 p.p. menor do que no mesmo intervalo do ano passado, para 86,9%, o que a administração da seguradora diz ser o melhor desempenho dos últimos sete anos.

A melhora de 6,2 p.p. no índice combinado, de abril a junho, culminou em um aumento do resultado operacional de seguros em 4 vezes, superando a queda da taxa de juros, “resultado da nossa disciplina na recomposição de preços, do aprimoramento na subscrição de riscos e do aumento da eficiência operacional”, destacou a mensagem da administração no informe que acompanha o resultado.

A sinistralidade total ficou em 50,2%, queda de 4,8 p.p. O resultado financeiro total foi 14,8% menor, para R$ 168,1 milhões, o que a empresa atribui em grande parte ao menor CDI do período (-39%)