Lucro do Citi Brasil cresce 7,15% e atinge R$ 958,163 mi em 2016

O Citi Brasil, que está em processo de venda da sua operação de varejo para o Itaú Unibanco, registrou lucro líquido de R$ 958,163 milhões no ano passado, cifra 7,15% maior que a registrada em 2015, de R$ 894,224 milhões, conforme demonstrações financeiras publicadas nesta terça-feira, 14. O crescimento foi motivado, de acordo com o documento, por maiores receitas de serviços, menores despesas e ainda os resultados com títulos e valores mobiliários e também com câmbio. A carteira de crédito do Citi no Brasil encerrou 2016 em R$ 19,751 bilhões, redução de 6,38% em relação ao ano anterior, quando totalizou R$ 21,096 bilhões. O resultado veio em linha com os maiores bancos privados, que também encolheram seus empréstimos em meio à crise no País. Ao final de dezembro, o Citi contava com cerca de R$ 72 bilhões em ativos totais, redução de 5,29% em relação ao registrado um ano antes, de mais de R$ 76 bilhões. O patrimônio líquido do Citi no Brasil foi a R$ 8,411 bilhões ao término de 2016. A cifra é 9,44% maior que em 2015, de R$ 7,686 bilhões. O Citi lembra em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras que, em 08 de outubro, celebrou contrato com o Itaú Unibanco para vender suas operações de varejo no Brasil pelo valor de R$ 710 milhões. Com isso, o maior banco privado do País assumirá, após aval dos reguladores, as 71 agências do Citi no Brasil, e ainda as participações societárias do banco americano na Tecban e na Cibrasec. “O Itaú assumirá uma base de 315 mil clientes correntistas, R$ 35 bilhões entre depósitos e ativos sob gestão, R$ 1,1 milhão de cartões de crédito e R$ 6 bilhões em carteira de crédito”, lembra o Citi, no documento, citando como referência a data base de 2015. De acordo com o banco, a conclusão da operação está sujeita às aprovações por parte do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O banco não cita, porém, uma data para o encerramento.