Luana Piovani admite mudança na postura de pai do ex Pedro Scooby

Atriz falou do abandono que sofreu na infância e de como foi difícil deixar o filho mais velho ir morar com o surfista no Brasil

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Luana Piovani Foto: Reprodução/TV Globo

Luana Piovani foi a convidada do quadro “Pode Perguntar”, do Fantástico, da TV Globo, no último domingo, 29. A atriz foi sabatinada por pessoas que estão dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA), e abriu o coração ao falar sobre infância, maternidade e sua relação com o ex-marido e pai de seus três filhos, Pedro Scooby.

Mãe de Dom, Bem e Liz, frutos do antigo relacionamento com o surfista, a artista, que mora em Portugal, revelou os desafios que enfrentou mesmo enquanto ainda era casada. “Virei mãe solo, casada”, resumiu.

“Comecei a ver que a distância estava ficando cada vez maior, e tentei trazer de volta, mas ele não entendeu o movimento. E casada sozinha… pra mim, melhor sozinha sozinha, porque daí, pelo menos, eu não tenho que ser monogâmica, né?”, afirmou. Luana também comentou sua visão sobre relações amorosas e liberdade. “Monogamia, pra mim, é um sacrifício. As pessoas fazem uma cara pra mim como se eu tivesse falado que matei alguém”, iniciou.

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Ela também falou sobre a decisão de permitir que o filho mais velho, Dom, fosse morar com o pai no Brasil. “Meu filho não me respeitava, me peitava. E eu vi que ele fazia isso porque queria vir pro Brasil. E eu não me deixo ser maltratada por ninguém: namorado, patrão, pai, mãe, irmão… nem filho”, frisou.

“Foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida. O meu filho está feliz. O meu ex-marido é um pai melhor, porque está mais responsável, dando conta de tudo, me surpreendendo positivamente. E eu sangro todo dia, tá, gente? Sangro todo dia de saudade. Eu não tava preparada pro meu filho sair debaixo da minha asa com 12 anos”, desabafou.

Piovani ainda relembrou a relação com a mãe, que enfrentou depressão quando ela ainda era jovem, e do abandono de seu pai biológico. Ela explicou que seus pais se separaram quando ela tinha 2 anos, seu pai biológico a preteriu e formou uma nova família.

“Meu pai biológico desapareceu, depois minha mãe conheceu meu padrasto, ela trabalhava loucamente, e era ele quem me dava comida, banho, enquanto meu pai biológico casou com outra mulher, teve outros filhos”, contou.

“Um dia, eu tinha 9 anos, teve uma audiência e o advogado da minha mãe falou: ‘ele não quer pagar pensão, mas e se a gente sugerir para ele abrir do mão do pátrio poder?’ Minha mãe disse: ‘Ele nunca vai aceitar’, e ele aceitou. No que ele sai da minha certidão de nascimento, meu pai que a vida toda me criou, me adotou. Eu virei para minha mãe e falei: ‘meu pai me deu?’. E eu tive uma crise de choro”, complementou.

Luana afirmou que, só após se tornar mãe, passou a compreender a maternidade. “Hoje entendo que depressão não tem nada a ver com tristeza. Depressão é doença, assim como o diabetes”, pontuou.

Sobre vida amorosa, Luana falou que se relacionou um muitos homens tóxicos. “Namorei inúmeros boys lixos em sequência. Não entendo por que eu tinha esse padrão de escolha, porque nunca fui ciumenta. E namorei… 90% de todas as relações que eu tive eram com pessoas ciumentas, barra possessivas…Você vai bater um papo, e ele fala que a ex-namorada é louca? Pronto. Você já manda passear’, relatou.

Luana também comentou sua fama de “polêmica” e disse que não se arrepende de se expressar. “Eu não tenho medo das polêmicas. Eu não tenho medo do julgamento alheio, porque eu não sou leviana. Eu não levanto falso testemunho”, declarou.