Luan Santana prepara a gravação de um novo DVD, que não é apenas “mais um” DVD. “Luan City” vem sendo concebido para ser mais que um show, a partir da concepção de uma grande festa capaz de abraçar as pessoas da plateia como parte do espetáculo. O evento será realizado no dia 13 de dezembro, segunda-feira, na Vila Itororó, patrimônio histórico tombado em São Paulo, que de fato funcionou como uma vila e foi erguida entre 1922 e 1929. O cenário será palco de uma mega apresentação de músicas inéditas e grandes sucessos. Mais: números circenses e efeitos especiais como nunca se viu no Brasil.

“Minha ideia foi realmente trazer uma nova sonoridade para a minha história”, explica Luan. “As pessoas vão estar envolvidas nesse mundo, nessa cidade que a gente está criando para que tudo seja uma grande festa, uma grande tribo que a gente vai juntar, em nome da alegria, da emoção e da energia que envolve o repertório”, completa.

Com 16 canções inéditas, as músicas se debruçam sobre questões de amor com temáticas que envolvem traição, saudades e perdas, mas não se engane: 95% das composições são norteadas por muita pulsação e energia, prontas para fazerem o público tirar o pé do chão e se entregar a coreografias ao gosto de cada um.

Não que o romantismo não tenha espaço nesse cenário, muito pelo contrário. Luan promete fazer com que todos se identifiquem com o enredo de “Luan City”, que contará ainda com três atrações surpresa. São convidados que contemplam o sertanejo raiz, o sertanejo contemporâneo e a música pop, a serem conhecidos só na hora da apresentação. “Por que ‘Luan City’?”, pergunta o ídolo, que imediatamente responde: “Porque realmente é uma cidade, é uma junção de ritmos, de sensações e atrações acontecendo ali. Vai ter pirotécnia, artistas circenses, interação com maquiagem fluorescentes que brilham no escuro, tatuagem: a ideia é fazer com que as pessoas entrem em um outro universo, uma cidade utópica, longe da vida real.”

“As músicas têm uma pegada latina”, segue Luan. “É a junção do arroxa brasileiro, que se tornou tão popular no sertanejo, com o ritmo da quizomba, da tarraxa, com influências do reggaeton latino.”

São músicas que acompanham mais ou menos a linha da ‘Morena’, um dos hits deste ano, que esteve entre as músicas mais tocadas de 2021.

Seguindo a premissa de envolver a plateia como parte do show, o palco será uma junção de passarelas que cruzam todo o espaço da Vila Itororó. “É um local de ruínas, e a gente não pode cobrir as ruinas”, antecipa Zé Carratu, responsável pela direção do espetáculo para o DVD. “Assim, o cenário é inteirinho transparente, com efeito cinético, de luz, feito inteiro com neon e iluminação, fazendo com que essas ruínas apareçam e se sobressaiam. Pela frente, teremos um layer de neon, e atrás, as ruínas iluminadas”, antecipa.

A escolha pelo cenário partiu do próprio Luan, que quis marcar o acontecimento com um contraste entre a arquitetura histórica ali preservada e a tecnologia atual, optando por “uma pegada high tech”. O figurino se pauta pelas últimas décadas do século passado, dos anos 1980 aos 2000, honrando um período marcado por intensa evolução da tecnologia”.
De certa forma, o projeto da vez corrobora o histórico de um artista que no passado se inspirou na década de 1960 para fazer o DVD “Acústico” e, depois, tomou o ano de 1977 como referência de outro trabalho.

Agora, a proposta é levar esse show para viajar o país e imprimir, em cada lugar, a ideia de uma plateia integrada ao show, habitante daquele espaço público que lhe pertence.

“Vai ser uma festa com astral muito gostoso. Estou falando ‘festa’ porque é o que a gente quer passar, a gente quer que todo mundo se sinta numa festa, não necessariamente num show. Não é só olhar para o palco e ver o show, eu quero que as pessoas se sintam abraçadas por toda essa energia, envolvidas nessa cidade, nessa festa que agente armou”, reforça o protagonista do DVD.

O artista ressalta ainda que cada ângulo que se mira na Vila Itororó revela um cenário distinto, à esquerda, uma espécie de China Town, à frente, a mansão principal, além de outras imagens à direita e às suas costas, criando um espaço “360”, o que só conspira a favor da vivência dentro da cidade ali criada.