Um dos cinco livreiro de Honk Kong presos na China durante vários meses liderou neste sábado uma manifestação em sua cidade, desafiando Pequim e as autoridades locais para que expliquem seu sequestro e o de seus colegas.

Lam Wing-kee é um dos cinco livreiro de Hong Kong que desapareceu no final de 2015 depois de ter vendido obras críticas em relação ao governo chinês, um caso que causou comoção na ex-colônia britânica, onde muitos habitantes sentem que a China endureceu seu controle.

Lam, que se encontra em liberdade sob fiança, explicou que foi detido quando viajava ao continente e foi interrogado durante meses sem ter acesso a um advogado ou sua família.

O livreiro exige que as circunstâncias de sua detenção seja esclarecidas.

Os cinco livreiro desaparecidos trabalhavam para a Mighty Current, uma editora conhecida por suas obras críticas à China e à vida privada dos altos dirigentes chineses.

Dos cinco livreiro, Cheung Chi-ping e Lui Por voltaram a Hong Kong depois de libertados sob fiança, mas depois tiveram de regressar para a China.

Um terceiro, Lee Bo, que ofereceu voluntariamente sua ajuda às autoridades chinesas, também foi libertado.

O quinto “desaparecido”, Gui Minhai, de cidadania sueca, continua detido.

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