Lisca chegou ao Vasco para a missão de levar o time de volta à elite nacional. Antes de sua apresentação, o treinador recebeu uma carta de boas-vindas e não segurou a emoção. Chorou com o que leu, prometeu fazer história em São Januário e, ao melhor estilo Lisca doido, disse que quer marcação agressiva com o “pé na garganta.”

O clube carioca mostrou os bastidores da chegada do técnico, nesta sexta-feira. Foi entregue uma carta que o levou às lágrimas. As palavras mexeram com o treinador e o deixaram ainda mais motivado para buscar o acesso na Série B.

“Isso aqui eu nunca recebi não, gente. Me emocionei. Já são 30 anos, muitos clubes, mas uma carta dessa aqui nunca recebi na chegada. Muito obrigado, de coração. Eu estou doido para fazer história”, afirmou o treinador, revelando que as filhas se empolgaram bastante quando ele informou ter acertado com o Vasco.

“Minhas filhas quando viram a história do Vasco enlouqueceram. Eu tenho uma filha de 15 anos e outra de 12, e tu sabe que essa geração é engajada demais nas causas e elas ficaram malucas: ‘pai, é o Vasco, pai! Vamos para o Vasco, pai'”, revelou.

O Vasco fez questão de divulgar a frase e usou-a para mostrar o quão grande, importante e respeitado é o clube. Os torcedores rapidamente já iniciaram a idolatria pelo comandante. E ele foi logo valorizando a torcida, também.

“Meu sonho é poder fazer esse acesso com São Januário com torcedor. Seria um sonho. Estou muito esperançoso que isso aconteça. E convoco todo torcedor vascaíno para que a gente reforce esse orgulho de ser vascaíno, de estar com essa cruz no peito”, pediu.

Sobre como pretende ver a equipe atuando, Lisca pediu “agressividade” e foi logo virando assunto nas redes sociais. “Você tem de ter um sistema de marcação super agressivo. Com pé na garganta, como a gente falava lá no América. É pé na cara dos caras”, falou, para exemplificar que não quer moleza dos defensores. Nada de agredir os oponentes, porém. Foi um figura de linguagem.

Mas nada de inventar na estreia diante do Guarani, neste sábado, em São Januário. “Não podemos radicalizar para o jogo de amanhã. É sem botar os pés pelas mãos e sem atrapalhar muito a cabeça dos jogadores”, avaliou. “Aos poucos faremos as mudanças para termos uma equipe organizada, mas preciso de todos os jogadores. Aqui no Vasco trocamos o eu pelo nós. É um trabalho de todos para fazermos o Vasco vencedor.”