Mesmo em tempos em que conteúdos sobre true crime — ou crimes reais — captam a atenção do público e geram milhões de visualizações, o retorno do “Linha Direta“, da TV Globo, divide opiniões.

Apesar de ter sido sucesso entre as décadas de 1990 e 2000, o programa brasileiro que apresenta casos de crimes reais foi alvo de críticas nas redes sociais. Outros internautas, movidos pela nostalgia e pelo interesse pelo tema, pareceram gostar do retorno da atração à TV aberta.

O tema escolhido para o primeiro episódio da nova temporada, apresentada por Pedro Bial, foi o Caso Eloá Pimentel — jovem de 15 anos que foi sequestrada e assassinada por seu ex-namorado em 2008.

+ Caso Eloá: Relembre tragédia que parou o Brasil e foi recontada pelo ‘Linha Direta’

A seguir, a IstoÉ Gente preparou um compilado de reações do público após o episódio que foi ao ar na noite da última quinta-feira (04).  Veja:

Críticas à Sônia Abrão

O episódio exibido na última quinta-feira ressaltou o papel de jornalistas no fracasso da polícia. Apesar de não ter tido seu nome mencionado, Sônia Abrão foi acusada, à época, de ter interferido na ação policial e atrapalhado as negociações com Lindemberg Alves. Ela entrevistou o sequestrador por telefone duas vezes.

Na noite de exibição do episódio, o Instagram da apresentadora foi inundado por críticas de internautas, que acusaram-na de ser uma das culpadas pela morte de Eloá.

Reprodução/Twitter

Visibilidade a criminosos

Alguns internautas, como o deputado federal André Janones, criticaram a forma como programas como o “Linha Direta” dão reconhecimento e prestígio a criminosos, além de poderem ser vistos como incentivo e exemplo para futuros crimes.

Reprodução/Twitter

Reprodução/Twitter

Internautas inconformados

Com o caso vindo à tona novamente, usuários de redes sociais voltaram a se indignar com a forma como o crime foi conduzido.

Reprodução/Twitter

Reprodução/Twitter

Nostalgia

Apesar das críticas, muitas pessoas se alegraram com a volta do programa. Além da nostalgia pela atração que causou medo em muitas crianças dos anos 1990 e 2000, o “Linha Direta” também atraiu olhares por tratar, agora, de crimes mais recentes.

Reprodução/Twitter
Reprodução/Twitter
Reprodução/Twitter