A Light divulgou nesta quarta-feira, 20, sua prévia operacional referente ao primeiro trimestre de 2016. O consumo de energia pelos clientes da companhia foi de 6.884 GWh no período, ante 7.422 GWh nos três primeiros meses do ano passado, o que representa uma queda de 7,3%. O mercado cativo registrou consumo de 5.731 GWh, recuo de 7,7%. Entre as categorias de clientes da Light, a maior queda no consumo foi registrada pelo mercado residencial, de 10,8%. No segmento industrial, o recuo foi de 9,3% em 12 meses. Entre os clientes comerciais, queda de 3,8%. Entre os clientes classificados como “outros”, houve recuo de 2,8% no consumo de energia. A Light comercializou R$ 1,412 bilhão em energia no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 5,2% na comparação com o R$ 1,342 bilhão registrado em 2015. O preço médio de venda, já descontados os impostos, ficou em R$ 159, queda de 1,6% em 12 meses. As vendas de energia no ambiente de contratação livre subiram 2,9% nos três primeiros meses de 2016, para 1.175 GWh. No mercado spot, o resultado ficou negativo em 148 GWh, contra 159 GWh positivo no primeiro trimestre de 2015. A geração líquida de energia ficou em 1.290 GWh entre janeiro e março, aumento de 59,7% em relação ao mesmo período do ano passado. A capacidade instalada de geração fechou o trimestre em 971 MW, recuo de 1,9% em 12 meses. O Fator de Carga chegou a 65,5%, ante 63% no ano passado. A taxa de arrecadação total da Light no primeiro trimestre de 2016 ficou em 94,8%, ante 90% no ano passado. O melhor resultado neste indicador foi registrado no segmento Grandes Clientes, com 99,1%, enquanto no segmento Poder Público a taxa ficou em 86,1%. De janeiro a março, o indicador de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) ficou em 11,82 horas em 12 meses, queda de 10,4%. Já a Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) passou de 6,70 vezes em 12 meses até março de 2015, para 6,20 vezes nos 12 meses encerrados em março de 2016. A Light registrou crescimento de 1,8% no número de consumidores em 12 meses, para 4,329 milhões. A tarifa média de fornecimento, sem impostos, ficou em R$ 500/MWh no primeiro trimestre, ante R$ 360/MWh no mesmo período de 2015.