Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Líderes veem bancada evangélica menos receptiva a Messias do que em 2023

Em 2023, quando o evangélico Messias teve nome cogitado, bancada promoveu encontros com ele, por considerá-lo ‘menos pior’ que Flávio Dino

Líderes veem bancada evangélica menos receptiva a Messias do que em 2023

Mais cotado — ao menos até agora — para ser indicado por Lula ao STF, Jorge Messias não deve ter desta vez a mesma receptividade que teve em 2023 junto à bancada evangélica do Congresso. O ministro da AGU é membro da Igreja Batista.

Lideranças da Frente Parlamentar Evangélica ponderam que, na última indicação de Lula à corte, quando Messias foi cogitado, ele era considerado “menos pior” comparado a Flávio Dino, o escolhido do presidente. Desta vez, o ministro da AGU tem como principais concorrentes o senador Rodrigo Pacheco, do PSD de Minas Gerais, e o ministro do TCU Bruno Dantas.

A bancada evangélica não planeja, até o momento, promover encontros com Messias, como fez no ano passado. Entretanto, reconhece-se que alguns integrantes do grupo, como o deputado Cezinha de Madureira, do PSD de São Paulo, podem tomar a iniciativa de planejar esses encontros.

Uma das lideranças da bancada e ex-presidente da frente, Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, disse em seu Twitter que Jorge Messias é um “evangélico de esquerda”.

A narrativa da vez da oposição, que tem maioria na bancada evangélica, é cobrar Lula pela indicação de uma mulher ao STF.