PARIS, 30 SET (ANSA) – Pelo menos 30 líderes mundiais, incluindo o mandatário da Itália, Sergio Mattarella, se reuniram em Paris para dar o último adeus ao ex-presidente da França Jacques Chirac (1995-2007), morto na quinta-feira (26), aos 86 anos.
Nesta segunda-feira (30), o governo francês decretou o dia nacional de luto em todo o país. O funeral reuniu cerca de 200 familiares e vários amigos do ex-chefe de Estado próximo ao túmulo de Napoleão, no complexo dos Inválidos. Após uma missa, o presidente da França, Emmanuel Macron, realizou um tributo militar a Chirac. Sob aplausos, o caixão do ex-líder foi levado até a Catedral dos Inválidos para receber as últimas homenagens de uma multidão. As despedidas foram acompanhadas por diversas autoridades mundiais, como o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, o ex-chanceler alemão Gerhard Schröder, além do rei da Jordânia, Abdallah II, do primeiro-ministro da Húngria, Viktor Orbán, e do presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier. Os ex-chefes de Estado da França Nicolas Sarkozy e François Holland também compareceram nas celebrações. O corpo de Chirac foi sepultado no cemitério de Montparnasse, em Paris, ao lado de sua filha Laurence, que morreu em 2016, durante uma cerimônia privada. O ex-presidente também foi homenageado em outras cidades do país com um minuto de silêncio respeitado em escolas e instituições públicas.
De acordo com uma pesquisa revelada no Journal du Dimanche, Chirac é o presidente da França mais amado pelos cidadãos, junto com Charles de Gaulle. Sua popularidade não parou de aumentar desde que deixou o cargo, em 2007.
Chirac faleceu na semana passada, “cercado por entes queridos”, conforme anunciado por sua família. As causas da morte não foram divulgadas, mas o conservador já havia sido hospitalizado diversas vezes nos últimos anos, após ser vítima de um derrame em 2005. Ele fazia raras aparições. (ANSA)