O guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, visitou, nesta quinta-feira (4), os caixões de sete membros da Guarda Revolucionária, mortos na segunda-feira em um bombardeio próximo à embaixada do Irã em Damasco, atribuído a Israel.

Khamenei fez uma oração diante dos caixões, cobertos com a bandeira iraniana, acompanhado de altos dirigentes militares, segundo a agência oficial Irna.

Os restos mortais dos sete membros do Corpo de Guardiães da Revolução, exército ideológico da República Islâmica, chegaram ao Irã na madrugada desta quinta, três dias depois de um bombardeio destruir o prédio da embaixada iraniana na capital síria.

Na sexta-feira será celebrado um funeral no centro de Teerã. A cerimônia vai coincidir com o dia de Al Qods (Jerusalém), celebrado anualmente em solidariedade aos palestinos e contra Israel.

O Ministério das Relações Exteriores do Irã reiterou o “apoio da República Islâmica à luta legítima do povo palestino”, segundo um comunicado.

O ataque de segunda-feira deixou 16 mortos, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), organização com sede no Reino Unido e que conta com uma rede de informantes na Síria. Este foi o quinto bombardeio atribuído a Israel em uma semana na Síria, país que está em guerra civil e cujo presidente, Bashar al Assad, é apoiado pelo Irã.

Teerã acusou Israel pelo ataque, mas este país não confirmou sua responsabilidade.

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