O líder opositor venezuelano Henrique Capriles negou nesta quarta-feira (11) estar vinculado ao pagamento de subornos da Odebrecht, por contratações no estado de Miranda (centro).

“Houve um artigo no Wall Street Journal que faz menção a mim, supostamente por um funcionário, que diz que a Odebrecht teve contratos com o governo de Miranda. Não foi desde que eu assumi”, garantiu em coletiva de imprensa.

O governador disse que, durante seu mandato, não houve “nenhuma contratação” com a empresa, que foi encarregada da construção do metrô da cidade de Los Teques (Miranda) sob a administração de Diosdado Cabello, número dois do chavismo.

Capriles também denunciou que a Controladoria Geral pretende impedi-lo de exercer cargos públicos, com uma investigação por supostas irregularidades em sua gestão como governador do segundo estado mais populoso do país.

“Querem que nós, que temos a pretensão de liderar essa mudança (política), não possamos fazer isso”, disse o dirigente, que esteve à frente do processo para um referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro.

O político insistiu em que “não há dano patrimonial” em qualquer um dos seis casos de contratação questionados pela Controladoria e entre os quais não está o da Odebrecht.