líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), não vai participar da reunião da comissão do impeachment nessa quarta-feira, 8, em que começam a ser ouvidas as testemunhas de acusação. Aloysio deixou o colegiado alegando “acúmulo de funções”. A decisão foi lida na terça-feira, 7, em plenário pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Antes de deixar a comissão, Aloysio apresentou um recurso ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, pedindo que fosse reduzido de 32 para 16 o número de testemunhas da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff. O recurso foi negado na terça, pouco antes do anúncio da saída do tucano da comissão.

Aloysio será substituído pelo colega de partido Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que era suplente do PSDB na comissão. Apesar de não ser membro titular, Ferraço participou ativamente da primeira fase da comissão, em abril. Para a vaga da suplência, o PSDB indicou Ataídes de Oliveira (PSDB-TO).