Um líder do Cartel de Sinaloa, por quem a Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) oferecia US$ 1 milhão (5,69 milhões de reais), morreu na sexta-feira em um confronto com o Exército mexicano, informaram as autoridades neste sábado (24).
O estado de Sinaloa é cenário de uma guerra entre duas facções da organização criminosa, uma das mais poderosas do México, que deixou quase 1.200 mortos desde setembro do ano passado.
Jorge Humberto Figueroa, conhecido como “El Perris” ou “27”, morreu durante uma operação das forças federais para prendê-lo, informou o secretário de Segurança Pública, Omar García Harfuch, na rede social X.
Ele era procurado pela DEA por tráfico de fentanil e lavagem de dinheiro.
Harfuch acrescentou que Figueroa foi “um dos principais orquestradores das agressões contra as autoridades em 2019 em Culiacán”.
Ele fez referência ao chamado “Culiacanzo” de 17 de outubro de 2019, quando membros do cartel de Sinaloa entraram em confronto com as forças de segurança após uma operação fracassada para prender Ovidio Guzmán, filho do cofundador do cartel de Sinaloa, Joaquín “Chapo” Guzmán, atualmente preso nos Estados Unidos.
Ovidio foi liberado pelas autoridades mexicanas após a operação, sob a alegação de que a intenção era evitar mais violência, embora ele tenha sido preso em 2023 e extraditado para os Estados Unidos.
A imprensa mexicana informou que Figueroa Benítez era membro da facção dos filhos de “Chapo” Guzmán, que está em confronto com os herdeiros de Ismael “Mayo” Zambada, também preso nos Estados Unidos.
O jornal Reforma disse que Figueroa Benítez era “chefe de segurança” da facção dos filhos de “Chapo”, conhecida como “Los Chapitos”.
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