A ativista da oposição María Corina Machado, da Venezuela, ganhou o Prêmio Nobel da Paz nesta sexta-feira, 10. A ex-parlamentar foi premiada “por seu incansável trabalho de promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela, e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”, anunciou o presidente do comitê, Jørgen Watne Frydnes, presidente do comitê norueguês do Nobel.
No último ano, Maria Corina Machado foi forçada a viver escondida. Apesar das sérias ameaças à sua vida, ela permaneceu no país, uma escolha que inspirou milhões. “Quando os autoritários tomam o poder, é crucial reconhecer os corajosos defensores da liberdade que se levantam e resistem”, disse o comitê em sua citação.
O comitê escolheu focar na Venezuela neste momento, em um ano dominado pelas repetidas declarações públicas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que ele merece o Prêmio Nobel da Paz. Antes do anúncio, especialistas no prêmio disseram que Trump não o ganharia, pois ele está desmantelando a ordem mundial internacional que o comitê do Nobel preza.
O Prêmio Nobel da Paz, no valor de 11 milhões de coroas suecas, ou cerca de US$1,2 milhão, será entregue em Oslo em 10 de dezembro, aniversário da morte do industrial sueco Alfred Nobel, que fundou os prêmios em seu testamento de 1895.
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The Norwegian Nobel Committee has decided to award the 2025 #NobelPeacePrize to Maria Corina Machado for her tireless work promoting democratic rights for the people of Venezuela and for her struggle to achieve a just and peaceful transition from dictatorship to… pic.twitter.com/Zgth8KNJk9— The Nobel Prize (@NobelPrize) October 10, 2025