As autoridades líbias enviaram de volta aos seus países, nesta terça-feira (12), cerca de 1.000 migrantes egípcios e nigerianos que se encontravam ilegalmente na Líbia, segundo um funcionário e jornalistas da AFP.

Os migrantes, 664 egípcios e 300 nigerianos, foram levados pela manhã para as instalações do organismo encarregado do combate à imigração ilegal em Trípoli, antes de serem devolvidos.

Os egípcios foram levados de ônibus até o posto fronteiriço de Emsaed com o Egito, cerca de 1.400 quilômetros a leste de Trípoli.

Os nigerianos foram levados ao aeroporto da capital para pegarem um voo com destino ao seu país, disse à AFP o general Mohamad Bardaa, chefe do órgão de combate à imigração ilegal, subordinado ao Ministério do Interior.

Imersa no caos desde a queda do regime de Muammar Gaddafi em 2011 e dividida entre autoridades rivais no leste e no oeste, a Líbia tornou-se um ponto-chave para dezenas de milhares de migrantes que buscam chegar à Europa por mar.

Milhares de pessoas vivem ali trabalhando ilegalmente na agricultura, na construção ou no comércio, especialmente na capital e seus arredores.

De acordo com os últimos números da Organização Internacional para as Migrações (OIM), mais de 700 mil migrantes estão presentes no território líbio, principalmente nigerianos e egípcios.

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