Desde o sangrento ataque do Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro, o pai da refém Mia Leimberg, de 17 anos, rezava por sua libertação e pela volta da cadela da família.

Para grande alegria de Moshe Leimberg, sua filha foi finalmente libertada na terça-feira em um grupo de 12 reféns, 10 israelenses e dois tailandeses, entre os quais também estavam sua mãe e sua tia.

Sua libertação, em virtude de um acordo para suspender temporariamente os combates entre Israel e o grupo islamista Hamas na Faixa de Gaza, também resolveu o mistério do ocorrido com Bella, a cadela de Mia.

No momento do ataque do movimento palestino, Bella estava com Mia no kibutz Nir Yitzhak, no sul de Israel, onde ela e sua mãe, Gabriela, visitavam sua tia.

Moshe Leimberg procurou a adorável cadela branca após o ataque – no qual cerca de 240 reféns foram sequestrados, segundo as autoridades israelenses – com a esperança de que confortaria sua filha em seu retorno, noticiou o jornal Israel Hayom.

O paradeiro de Bella foi desvendado na terça-feira, quando foram divulgadas em todo o mundo imagens de Mia, escoltada por combatentes armados e encapuzados do Hamas e do grupo Jihad Islâmica, para ser entregue à Cruz Vermelha.

Mia levava nos braços Bella, aparentemente sua companheira de cativeiro.

As autoridades israelenses afirmam que o ataque de outubro do Hamas deixou cerca de 1.200 mortos, a maioria civis.

Em retaliação, Israel prometeu eliminar o Hamas e lançou uma ofensiva aérea e terrestre que, segundo o movimento islamista que governa Gaza, matou até o início da trégua cerca de 15.000 pessoas, também civis em sua maioria.

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