A isenção de vistos para turistas de quatro países – EUA, Canadá, Austrália e Japão – ainda é alvo de uma queda de braço dentro do governo. De um lado, Casa Civil, Planejamento e Turismo argumentam que turistas dessas nações têm um padrão alto de gastos (o valor diário médio por pessoa chega perto da marca de US$ 65), ficam no País por um longo período (18 a 23 dias, em média) e não são conhecidos como “exportadores” de terroristas ou de migrantes.

Do outro lado da questão está o Itamaraty, que cita razões ideológicas e econômicas para sua posição. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores seria “humilhante” suspender a reciprocidade para países ricos – ou seja, os estrangeiros poderiam vir ao País sem visto, enquanto os brasileiros teriam de solicitá-lo para viajar para essas nações. Além disso, os vistos constituem boa parte das receitas consulares. Apenas em 2016, foram R$ 18 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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