ROMA, 8 AGO (ANSA) – O Ministério da Saúde do Líbano revisou para 154 o número de mortos na explosão que devastou o porto de Beirute na última terça-feira (4). O balanço divulgado na sexta (7) falava em 157 vítimas.   

Ainda de acordo com o governo, 60 pessoas continuam desaparecidas, e outras 5 mil ficaram feridas, sendo 120 em estado grave. Dos 154 mortos, pelo menos 43 eram sírios, de acordo com a Embaixada de Damasco em Beirute.   

“Estamos encontrando fragmentos de corpos, mas ainda esperamos achar sobreviventes”, disse à ANSA o general Jean Nohra, responsável pelas operações de socorro no Exército do Líbano.   

A principal suspeita é de que a explosão tenha sido provocada pela detonação de 2.750 toneladas de nitrato de amônio que haviam sido apreendidas pelo país seis anos antes. No entanto, o presidente Michel Aoun não descartou a hipótese de uma “ação externa”, como “mísseis ou bombas”.   

Doações – A comunidade internacional fará neste domingo (9) uma conferência para arrecadar doações para o Líbano, que antes da explosão já enfrentava uma grave crise econômica.   

Os presidentes da França, Emmanuel Macron, e dos Estados Unidos, Donald Trump, já confirmaram presença – o mandatário francês foi o primeiro líder internacional a visitar Beirute após a tragédia e disse querer “coordenar” a ajuda estrangeira para o país.   

Já o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, desembarcou na capital libanesa neste sábado (8). (ANSA).