Lexa falou pela primeira vez nesta segunda-feira, 11, sobre novidades acerca de sua saúde. A cantora revelou ter recebido o diagnóstico de tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune, durante participação no podcast “PodPeople”, da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa.

“Fiz alguns exames e descobri que eu tenho uma doença chamada tireoidite de hashimoto […] Quando eu recebi o diagnóstico eu fiquei muito triste, porque ninguém quer ter uma doença autoimune. Você já entende que você não pode doar sangue, que muitas coisas acontecem”, começou a cantora, revelando que, além de ter engordado, costumava ter esquecimentos frequentes.

“E as pessoas ficavam me criticando na internet. ‘Ela fez harmonização facial!’ Não, gente. Eu tenho uma doença autoimune”, continuou Lexa, ao falar sobre o ganho de peso resultante da doença. Em agosto, ela já havia rebatido acusações de que teria passado pelo procedimento estético.

“Eu não entendia por que eu tinha tantos esquecimentos. Às vezes eu estava em uma linha de raciocínio e eu esquecia, pedia para alguém me lembrar. Então falei assim: ‘Agora preciso falar sobre isso, porque muitas mulheres têm e não sabem’. Às vezes estão em quadros depressivos porque ele desregula, mesmo. Dá uma fadiga”, pontuou.

Na sequência, a esposa de MC Guimê ainda revelou que recuperou a libido após iniciar o tratamento medicamentoso. Confira o vídeo aqui.

O que é tireoidite de Hashimoto?

Ainda durante o podcast, a Dra. Ana Beatriz Barbosa explicou a condição que afeta Lexa.

“O Hashimoto é quando os anticorpos que atacam a tireoide, essa glândula que fica no pescoço, em forma de borboleta, e que muda toda a velocidade do metabolismo”, começou, explicando que os pacientes da doença se sentem cansados, com raciocínio lento e dificuldade para perder peso.

“Qualquer coisinha você incha um pouco mais, tem retenção de líquido […] É chato, dá um pouquinho de depressão, porque você fica se sentindo mais lenta e começa a ficar com uma autocrítica. De repente baixa um pouquinho o tesão”, prosseguiu.

No âmbito físico, além do ganho de peso, Ana Beatriz ainda acrescentou que pacientes podem perder cabelos e ficar com as unhas quebradiças. No entanto, apesar de incômoda, a condição tem baixas chances de evoluir para um câncer.