vvO novo chefe da Secretaria Nacional de Segurança Pública no Ministério da Justiça e Segurança Pública já tem nome: Mario Luiz Sarrubbo, procurador-geral de Justiça de São Paulo.

Na semana passada, o chefe do MP paulista teria feito um encontro reservado com Ricardo Lewandowski, futuro ministro da pasta, e com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo. Sarrubbo acertou detalhes do cargo e aguarda o seu futuro.

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A expectativa é de que Sarrubbo como secretário nacional de Segurança Pública leve para o Ministério da Justiça o “estilo” de combate firme ao crime organizado.

Vale lembrar que, durante seus mandatos como procurador-geral (2020-2024), Sarrubbo fortaleceu o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado, braço da Promotoria que mira organizações dedicadas ao tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro e corrupção.

Caso aceite ir para o Ministério da Justiça, Sarrubbo terá de se aposentar do MP.

Quem é Mário Sarrubbo?

O paulistano Mario Luiz Sarrubbo atua no Ministério Público do Estado de São Paulo há mais de 30 anos. Atuou na Procuradoria de Justiça Criminal e foi alçado a Subprocurador-Geral de Políticas Criminais do órgão. Durante sua gestão em tal área, foram realizadas cerca de 500 operações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado e apreendidas mais de 100 toneladas de drogas.

No Gaeco, Sarrubbo implementou a política da Tríplice Vertente de combate às organizações criminosas, que tem como diretriz o enfrentamento aos três pilares básicos das organizações: o crime organizado, a lavagem de dinheiro e a corrupção de agentes públicos.

Em abril de 2020, o procurador foi escolhido pelo então governador João Doria (PSDB) para suceder Gianpaolo Poggio Smanio na chefia do MP paulista. Ele foi reconduzido ao cargo em 2022 pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB).

Sarrubbo é professor de Direito Penal na FAAP, lecionou na Escola Superior do MPSP e na Escola Superior de Advocacia do Estado de São Paulo. Foi diretor da Associação Paulista do Ministério Público do Estado de São Paulo (APMP), de 1998 a 2002, dirigiu o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional da Escola Superior do MPSP (2011 a 2013), presidiu o Colégio de Diretores de Escolas de Ministérios Públicos Brasileiros e foi Conselheiro Superior do Ministério Público.

Com informações de Estadão Conteúdo*