Lenine, de 63 anos, detonou o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), em entrevista para o portal Búsqueda do Uruguai. Na sabatina, o cantor se posicionou em relação às barbáries que o governo Bolsonaro tem cometido durante a pandemia do novo coronavírus, no setor cultural, Lei Rouanet e na sociedade em geral.

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“Há uma crise total na sociedade. Bolsonaro e a conduta de toda essa presidência é uma ode à violência, mentira e dissimulação de tudo isso. E isso deu a todo brasileiro a chance de abrir os poros, exibir o guarda-roupa, expor tudo o que é vil, sem complexos ou vergonha. Não há mais escrúpulos. Minha mãe me ensinou que se eu fizer algo que deixa os outros desconfortáveis, não devo fazê-lo na frente desse outro. É um sinal de respeito ao coletivo”, começou Lenine.

“O presidente incentivou a população a se armar! (pausa) Pense nisso! E essa é uma estratégia para justificar a militarização das milícias, porque Bolsonaro é produto delas. É um momento muito doloroso e tenso. Há uma construção de um pensamento oculto e mentiroso. São ideias indizíveis e inexplicáveis”.

“O presidente e sua família são a criação de um grupo de pessoas muito influentes. E nenhum deles tinha a capacidade de imaginar para onde esse homem iria. Bolsonaro é algo que está além de qualquer imaginação. Quando teve a oportunidade de agir, o fez com toda a violência, com o objetivo de desconstruir o sistema. Essa pessoa mudou sistematicamente cada peça do esquema do governo para colocar pessoas distorcidas. Levará muito tempo para reverter o dano que Bolsonaro tem causado ao Brasil.”, se posicionou Lenine quando questionado sobre o caráter medieval bolsonarista”, finalizou o artista.